Fiz o blog para ter meus registros on line e para que possa ser visto por leigos e conhecedores do assunto. Minha intenção é ajudar na conservação e preservação das espécies. Gostaria de pedir ajuda caso encontrem alguma informação incorreta. Aceito qualquer tipo de críticas e sugestões, serão muito bem vindas. Lembre-se que qualquer informação que você possa trazer sobre alguma espécie é de extrema importância para trabalhos de pesquisadores.Espero que gostem. Renato Lemos - Biólogo
segunda-feira, 14 de julho de 2014
domingo, 8 de junho de 2014
Artigo publicado na revista do Instituto Florestal.
Artigo publicado na revista do Instituto Florestal:
DISTRIBUIÇÃO E FREQUÊNCIA DE AVES AQUÁTICAS EM HABITATS DE LAGOS DE UM PARQUE URBANO EM SÃO PAULO, SP
RESUMO ‒ Aves aquáticas destacam-se por ser uma importante ferramenta para verificar o grau de conservação e qualidade dos habitats, além da grande capacidade de algumas espécies em deslocar-se para escolha dos mesmos. O trabalho foi realizado no Jardim Botânico, inserido na malha urbana da cidade de São Paulo, e teve como objetivos identificar os micro-habitats presentes nos quatro lagos do instituto, denominados Lagos 1, 2, 3 e 4, realizar o levantamento da frequência de utilização por aves aquáticas e associar estas espécies aos micro-habitats. A coleta de dados foi entre abril/11 e maio/12, quinzenalmente, através de observação direta em oito pontos fixos, dois em cada lago. O tempo de permanência em cada ponto foi 45 minutos, totalizando 3 horas diárias. Foram realizadas 12 amostragens em cada ponto, totalizando 192 horas de observação. A frequência de ocorrência das espécies foi classificada nas seguintes categorias: ocupante raro (FO < 0,15), ocupante ocasional (FO entre 0,15 e 0,59) e ocupante frequente (FO > 0,60). Foram identificadas 18 espécies de aves aquáticas que utilizaram pelo menos um dos quatro lagos estudados do Jardim Botânico. O lago mais frequentado pelas espécies foi o Lago 1. As espécies com maior frequência foram Ardea alba e Phalacrocorax brasilianus e as espécies com menor frequência foram Megaceryle torquata e Chloroceryle amazona. É possível concluir que a escolha de micro-habitats por aves aquáticas está relacionada ao hábito de forrageamento de cada espécie, oferta de alimento disponível e necessidades de refúgio ou de uso de substrato para nidificação.
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DISTRIBUIÇÃO E FREQUÊNCIA DE AVES AQUÁTICAS EM HABITATS DE LAGOS DE UM PARQUE URBANO EM SÃO PAULO, SP
RESUMO ‒ Aves aquáticas destacam-se por ser uma importante ferramenta para verificar o grau de conservação e qualidade dos habitats, além da grande capacidade de algumas espécies em deslocar-se para escolha dos mesmos. O trabalho foi realizado no Jardim Botânico, inserido na malha urbana da cidade de São Paulo, e teve como objetivos identificar os micro-habitats presentes nos quatro lagos do instituto, denominados Lagos 1, 2, 3 e 4, realizar o levantamento da frequência de utilização por aves aquáticas e associar estas espécies aos micro-habitats. A coleta de dados foi entre abril/11 e maio/12, quinzenalmente, através de observação direta em oito pontos fixos, dois em cada lago. O tempo de permanência em cada ponto foi 45 minutos, totalizando 3 horas diárias. Foram realizadas 12 amostragens em cada ponto, totalizando 192 horas de observação. A frequência de ocorrência das espécies foi classificada nas seguintes categorias: ocupante raro (FO < 0,15), ocupante ocasional (FO entre 0,15 e 0,59) e ocupante frequente (FO > 0,60). Foram identificadas 18 espécies de aves aquáticas que utilizaram pelo menos um dos quatro lagos estudados do Jardim Botânico. O lago mais frequentado pelas espécies foi o Lago 1. As espécies com maior frequência foram Ardea alba e Phalacrocorax brasilianus e as espécies com menor frequência foram Megaceryle torquata e Chloroceryle amazona. É possível concluir que a escolha de micro-habitats por aves aquáticas está relacionada ao hábito de forrageamento de cada espécie, oferta de alimento disponível e necessidades de refúgio ou de uso de substrato para nidificação.
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